quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Velas



As velas são utilizadas a muito séculos, não só para iluminar o espaço físico,mas também para entrar em contato com o sagrado, com o mágico... . O que quero dizer é que em muitas religiões elas são utilizadas e tem um significado diferente em cada um delas. No Paganismo utilizamos velas para representar os Deuses, para ajudar na meditação, para oferecermos em preces para alguém, para fazermos limpezas e ajudar com a nossa energia...Enfim, elas tem muitas utilidades que também são definidas por suas cores e por sua chama, que serve como um canal de comunicação. Abaixo temos algumas cores e as características das chamas com seus respectivos significados. Boa leitura.

Vela PRETA
Absorve todas energias,Mau-olhado e indução à meditação,Recarrega as energias, Dínamo energético.
Vela AZUL
Simboliza a limpeza espiritual, a força, o poder, a fé, dinheiro, negócios, trabalho.

Vela AMARELA
Aguça a inteligência, simboliza a troca, mudanças, a justiça e a sabedoria.

Vela ROSA
Para fortificar os relacionamentos afetivos e ativar a chama interior de sua alma gêmea. É a cor mais perfeita. Utileze-a sempre que necessitar emanar bons fluídos para alguém.

Vela BRANCA
Para a harmonia, paz, equilíbrio, a ascensão. Afasta o gênio contrário.

Vela VERDE
Para a saúde física, abundância, estimula a verdade e a calma.
Vela 

VERMELHA
Dinamismo, força, coragem. Deve ser usada também numa situação de emergência.

Vela VIOLETA
Representa a transmutação (transforma o negativo em positivo), liberdade, a espiritualidade.



É através desse processo alquímico que o anjo irá captar e entender nossos pedidos. Este é o primeiro elo de ligação com os anjos. Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens que elas podem nos passar, como por exemplo:


  • VELA QUE NÃO ACENDE PRONTAMENTE: Pode ser que o anjo esteja tendo dificuldades para se aproximar.. O astral ao seu redor pode estar pesado..
  • VELA QUEIMANDO COM LUZ AZULADA: Indica a presença de Anjos e Fadas. É um bom sinal.
  • CHAMA VACILANTE: Neste caso, devido as circunstâncias, o Anjo poderá alterar o seu pedido.
  • CHAMA QUE LEVANTA E ABAIXA: Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Você está ansioso e precisa se acalmar antes de prosseguir.
  • CHAMA QUE SOLTA FAGULHAS NO AR: O Anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Talvez tenha algum aborrecimento no decorrer do percurso, mas o seu desejo se realizará..
  • CHAMA QUE PARECE UMA ESPIRAL: Seus pedidos serão alcançados, o Anjo já está levando sua mensagem.
  • PAVIO QUE SE DIVIDE EM DOIS: O pedido foi feito de forma dúbia. Seja mais clara com seu anjo.
  • PONTA DO PAVIO BRILHANTE: Você terá muita sorte e sucesso em seu pedido.
  • VELA QUE CHORA MUITO: O Anjo sente dificuldades em realizar seu pedido, pode estar havendo interferências.
  • SOBRA UM POUCO DE PAVIO E A CERA FICA EM VOLTA: O seu Anjo está precisando de mais preces.
  • A VELA SE APAGA: O Anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe a você resolver sozinha .






Fonte: http://www.flaviocosta.com/velas/velas2.htm

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Summerland ou Terra de verão



Summerland é um termo geralmente empregado na wicca como referencia ao outro mundo para o qual as almas dos mortos se encaminham após a vida física.
Pode ser visto como uma espécie de paraíso pagão não muito diferentes dos conhecidos ALEGRES CAMPOS DE CAÇA de algumas tradições dos nativos norte-americanos.
O summerland dos wiccanos existe no plano astral e é experimentado de modos diferentes por cada individuo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.
O período em que alguém permanece em summerland depende da habilidade do individuo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.
A existência em summerland permite a um individuo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam com outras vidas já passadas.
Na teologia wiccana, este é conhecido como um período de descanso e recuperação.
Uma vez encerrado este período de tempo, o plano elemental começa a atrair o individuo para o renascimento na dimensão que se harmonize com sua natureza espiritual naquele momento.
A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física.
Segundo os ensinamentos misteriosos, um aborto natural ou natimorto indica apenas um problema na geração, um erro genético, um problema devido a uma queda ou a maus cuidados com a gravidez, isso não provoca mazelas na alma que estava se direcionando ou que já estava ali, essa alma na verdade se restabelece e retorna novamente da mesma forma. Tais acontecimentos são conseqüências dos atos dos pais durante a gravidez ou são somente problemas genéticos que não devem sem encarados com terror e sim como algo natural à vida. Isso acontece entre os animais, entre os vegetais, pq não ocorreria entre os homens?
As almas que não desejam retornar ao plano físico mantém seus ciclos de “trabalho”, e passam a viver como mentores daqueles que estão vivos, e alguns ainda vão além retornando por completo ao útero da Deusa, transformando-se e compreendendo toda a sua natureza divida, voltando a energia divina, a esses damos o nome de ancestrais, aqueles que viveram em alguma época em nossa família, ou externamente a nós e hoje já habitam por completo o nosso anterior e nossas lembranças.


Fontes: zer0dmx.tripod.com
           http://www.oldreligion.com.br/novo/conteudo/index.asp?Qs_idConteudo=73

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Homem Verde ou Green Man


Na tradição celta, o Homem Verde era o arauto da natureza. O mensageiro que anunciava que a primavera estava chegando.
Também chamado de Deus dos Bosques.
Era uma divindade que habitava as florestas. Representava o lado ativo, masculino da natureza. Pai da terra e dos animais selvagens.
De acordo com uma lenda, o Homem Verde guarda tesouros sob suas árvores frutíferas. Mas se algum fazendeiro for arrancar as árvores em busca desses tesouros, ele volta a escondê-los.
Dentre as antiguidades da Inglaterra, existe um rosto que espia por entre folhas e vinhas. Seria este o Homem Verde, uma divindade misteriosa que cuida das florestas e especialmente de todas as árvores.
Sua aparência é humana mas tem a tez verde e se veste com folhas e cascas de árvores. Para aqueles que adentram as florestas com o intuito de destruí-las, esta divindade se transforma num espírito maligno pois fará tudo para impedir que isso aconteça.
Mas para aqueles que usam de modo sábio as árvores e que amam a natureza, o Homem Verde é uma entidade que encoraja o crescimento das plantas.
Se você puder, plante uma árvore ou faça algo de bom pelo verde. Encorajando a natureza, você estará se conectando com essa energia verde e recebendo seus fluidos positivos. Uma alternativa também é levar para sua casa uma planta nova.





terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Círculo das Fadas







Na antiguidade acreditava-se que às vezes, as fadas se reuniam e dançavam em círculo, festejando.
Quando amanhece, o local em que dançaram aparecia como um círculo de grama verde-luminosa ou um círculo de cogumelos.
Qualquer pessoa que entrasse em um círculo de fadas em uma lua cheia e fizesse um pedido, o pedido iria se realizar.
Caso ocorresse de um humano pisar em um círculo em um dia em que elas estivessem festejando, ele seria feito prisioneiro, obrigado a dançar até a exaustão.
A unica forma de escapar seria se alguém mantivesse o pé bem firme fora do círculo e puxasse a pessoa para fora.
Segundo alguns relatos, o anel de fadas seria um portal para o mundo delas.
Mas neste caso, a pessoa deveria deixar um pedaço de ferro na entrada, metal a que tinham aversão, pois caso entrasse no mundo das fadas e elas fechassem o portal, a pessoa perderia a noção do tempo, podendo passar uma noite no mundo delas, que equivaleria a anos no mundo mortal.





Fontes: http://cogumeloscomestiveis.blogspot.com.br/2010/12/curiosidadescirculo-de-fadas.html
             http://www.flixya.com/photo/496667/Fairy-Rings

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Oráculo


A palavra Oráculo, na sua gênese, oriunda do Latim Oraculu e Oraculare (substantivo masculino), se traduz como resposta de um deus a quem o consulta, ou divindade que responde a consulta. Isto porque quando se abre um oráculo, abre-se também um portal para uma dimensão onde se encontram todos os registros do conhecimento vivenciado pela humanidade e além dele.
Quem nunca teve dúvida ao tomar o primeiro passo que atire a primeira pedra. Os séculos passaram, a sociedade se transformou, o homem viu seu cotidiano e necessidades serem modificados pelas suas próprias mãos, mas algumas coisas parecem ser intransponíveis em tempos históricos, políticos e sociais... Os Oráculos são uma dessas coisas.
Oráculos são seres humanos, que com a utilização de algum tipo de instrumento ou simplesmente suas palavras, fazem predições ou oferecem inspirações baseados em uma conexão com níveis espirituais mais elevados. Na história antiga dizia-se que esta conexão era estabelecida com deuses. No mundo antigo, locais que ganharam reputação por distribuir a sabedoria oracular também se tornaram conhecidos como "oráculos", além das predições em si mesmas.
Os chamados Oráculos acompanham a história da humanidade desde seus primeiros relatos, e, apesar de terem tido seus significados modificados dentro das sociedades que surgiram, ainda se mantêm como verdadeiros guias e consoladores dos anseios humanos. Uma consulta a um sacerdote, a um jogo de varetas, moedas, cartas, pedras, enfim, até mesmo a leitura das estrelas, sempre esteve presente na vida dos grandes nomes da nossa história, quando se tratava de uma tomada de decisão de suma importância. No mundo atual não é diferente. Em meio a tantas informações e opções, a tomada de decisão acertiva fica ainda mais difícil. Neste caso a consulta a um oráculo pode ajudar e muito. Um oráculo, muito bem interpretado, adquire não só qualidades preventivas, mas também terapêuticas  uma vez que o homem moderno parece estar cada vez mais carente de repertório e valores.
Tarot, Runas, Búzios, Numerologia, Cafeomancia, I Ching, Cartomancia, Quiromancia, Akanus, Níqueis e a própria Astrologia, dentre outros, todas essas atividades holísticas fazem parte do conjunto de Oráculos mais conhecidos pela sociedade atual. Cada um deles tem sua origem num país, num momento particular da história e possuem características singulares quanto a sua forma de interferirem na vida humana.






domingo, 6 de janeiro de 2013

Algumas Tradições da Wicca




No paganismo existem muitos caminhos. Alguns optam para veneram a Grande Mãe sozinhos e outros em grupos. Alguns estão estruturados com seus próprios ensinamentos, outros vão pegando um pouquinho de cada para sua formação, mas no fim todos estão em busca da mesma coisa.O que quero dizer com isso é que não importa se você quer seguir o caminho solitário ou se quer fazer parte de um coven, todos eles te levarão ao crescimento espiritual. Quanto a escolha do de que seguir, eu sugiro que ouça o seu coração,sinta, e assim descobrirá com qual se identifica, qual te preenche.

Aqui vão algumas das tradições:

  • A TRADIÇÃO 1734: Tipicamente britânica é às vezes uma Tradição eclética baseado nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado Bruxo hereditário que se suicidou através da ingestão de uma grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma(caracteres secretos) para o nome da Deusa honrada nesta tradição. 
  • TRADIÇÃO ALEXANDRINA: Uma Tradição popular que começou ao redor da Inglaterra em 1960 e foi fundada por Alex Sanders. A Tradição Alexandrina é muito semelhante à Gardneriana com algumas mudanças menores e emendas. Esta Tradição trabalha à maneira de Alex e Maxine Sanders, que diziam terem sido iniciados por sua avó em 1933. A maioria dos rituais são muito formais e embasados na Magia cerimonial. É também uma tradição polarizada, onde o Sacerdotisa representa o princípio feminino e o Sacerdote o princípio masculino. Os rituais sazonais, na maior parte são baseados na divisão do ano entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho e diversos dramas rituais tratam do tema do Deus da Morte/Ressurreição. Como na Tradição Gardneriana a Sacerdotisa é elevada autoridade máxima. Entretanto, os precursores para ambas Tradições foram homens. Embora similar a Gardneriana, a Tradição Alexandrina tende a ser mais eclética e liberal. Algumas das regras estritas Gardnerianas, tais como a exigência do nudismo ritual, são opcionais. Janet e Stewart Farrar são os mais famosos Bruxos que divulgaram largamente a Tradição Alexandrina em suas publicações. 


  • TRADICIONAL BRITÂNICA: Uma Tradição com uma forte estrutura hierárquica e graus. Os Rituais estão centrados na Tradição Céltica e Gardneriana 

  • WICCA CÉLTICA: Uma Tradição muito telúrica, com enfoques na natureza, os elementos e elementais, algumas vezes fadas, plantas, etc. Muitas " Bruxas Verdes" (Green Witches) e Adeptos do Druidismo seguem este caminho, centrado no panteão Céltico antigo e em seus Deuses e Deusas. 

  • TRADIÇÃO CALEDONIANA OU CALEDONNI: Uma tradição que tenta preservar os antigos festivais dos escoceses e às vezes é chamada de Tradição Hecatina. 

  • TRADIÇÃO PICTA: É uma das manifestações da Bruxaria tipicamente escocesa. Na maioria das vezes é uma forma solitária da Arte. Seu enfoque prático é basicamente mágico e possui poucos elementos religiosos e filosóficos. 

  • BRUXARIA CERIMONIAL: Usa a Magia cerimonial para atingir uma conexão mais forte com as divindade e perceber seus propósitos mais altos e suas habilidades. Seus Rituais são freqüentemente derivações da Magia Cabalística e Magia Egípcia. Embora certamente, mas não de forma intencional, este caminho é infestado freqüentemente por egoístas e pessoas inseguras que usam a Magia Cerimonial para duas finalidades: 

1) adquirir tudo aquilo que querem 
2) atingir níveis mais altos para poderem olhar de cima. 
Estes atributos não são uma regra em todos os Bruxos Cerimoniais, e há muitos Bruxos sinceros neste caminho. 


  • TRADIÇÃO DIÂNICA: Algumas Bruxas Diânicas só enfocam seus culto na Deusa, são muito politicamente ativos, e feministas. Outras Bruxas Diânicas simplesmente enfocam seu culto na Deusa como uma forma de compensar os muitos anos de domínio Patriarcal na Terra. Algumas Bruxas Diânicas usam este título para denotar que são “as Filhas de Diana”, a Deusa protetora delas. Há Bruxas Diânicas que são tudo isto , algumas que não são nada disto, e outras que são um misto disto. 

A Arte Diânica possui duas filiais distintas: 

1. Uma filial, fundada no Texas por Morgan McFarland . Que dá o supremacia à Deusa em sua thealogy, mas honra o Deus Cornífero como seu Consorte Amado e abençoado. Os membros dos Covens dividem-se entre homens e mulheres. Esta filial é chamada às vezes "OLD DIANIC"(Velha Diânica), e há alguns Covens descendentes desta Tradição, especialmente no Texas. Outros Covens, similares na thealogy mas que não descendem diretamente da linha de McFarland, e que estão espalhados por todo EUA. 

2. A outra filial, chamada às vezes de Feitiçaria Feminista Diânica, focaliza exclusivamente a Deusa e somente mulheres participam de seus Covens e grupos. Geralmente seus rituais são livres e não são hierárquicos, usando a criatividade e o consenso para a realização de seus rituais. São politicamente um grupo feministas. Há uma presença lésbica forte no movimento, embora a maioria de Covens estejam abertos à mulheres de todas as orientações 



  • TRADIÇÃO GEORGINA: Esta Tradição foi criada por George Patterson, que se auto intitulou como sendo um “Sumo Sacerdote Georgino”. Quando começou o seu próprio Coven, chamou-o de Georgino, já que seu prenome era George. 
Se há uma palavra que melhor pode descrever a Tradição de George , seria "ECLÉTICA". A Tradição Georgina é um composto de rituais Celtas, Alexandrinos, Gardnerianos e tradicionais. Mesmo que a maior parte do material fornecido aos estudantes sejam Alexandrinos, nunca houve um imperativo para seguir cegamente seu conteúdo. Os boletins de noticias publicados pelo fundador da Tradição estavam sempre cheio de contribuições dos povos de muitas outras Tradições. Parece que a intenção do Sr. Patterson era fornecer uma visão abrangente aos seus discípulos . 


  • ECLETISMO: Um Bruxo eclético é aquele que funde idéias de muitas Tradições ou fontes. Assim Como no caldeirão de uma Bruxa, são somadas elementos para completar a poção que é preparada, assim também são somadas várias informações de várias Tradições para criar um modo mágico de trabalhar. Esta "Tradição" que realmente não é uma Tradição é flexível, mas às vezes carente de fundamento. Geralmente, são criados rituais e Covens de estrutura livre. 

  • TRADIÇÃO DAS FADAS OU FAIRY WICCA: Há várias facções da Tradição das Fadas. Segundo os membros desta Tradição, seus ritos e conhecimentos tiveram origem entre os antigos povos da Europa da Idade do Bronze, que ao migrarem para as colinas e altas montanhas devido às guerras e invasões ficaram conhecidos como Sides, Pictos, Duendes ou Fadas. 

Uma Bruxa desta Tradição poderia ser ou trabalhar, mas não necessariamente: 

1) Com energias da natureza e espíritos da natureza , também conhecidos como fadas, Duendes, etc. 
2) Homossexual 
Alguns dos nomes mais famosos desta Tradição são Victor e Cora Anderson, Tom Delong (Gwydion Penderwyn), Starhawk, etc. 

  • TRADIÇÃO GARDNERIANA: Fundada por Gerald Gardner nos anos de 1950 na Inglaterra. Esta tradição contribuiu muito para Arte ser o que é hoje. A estrutura de muitos rituais e trabalhos mágicos em numerosas tradições são originárias do trabalho de Gardner. Algumas das reivindicações históricas feitos pelo próprio Gardner e por algumas Bruxas Gardnerianas têm que ainda serem verificadas (e em alguns casos são fortemente contestadas) porém, esta Tradição apoiou muitas Bruxas modernas. 

Gerald B. Gardner é considerado "o avô" de toda a Neo-Wicca. Foi iniciado em um Coven de NEWFOREST, na Inglaterra em 1939. Em 1951 a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi banida (primeiramente devido à pressão de Espiritualistas) e Gardner publicou o famoso livro"WITCHCRAFT TODAY", trazendo uma versão dos rituais e as tradições do Coven pelo qual foi iniciado. 

Gardnerianismo é uma tradição extremamente hierárquica. A Sacerdotisa e o Sacerdote governam Coven, e os princípios do amor e da confiança presidem. Os praticantes desta Tradição trabalham "Vestidos de Céu"( nus ), além de manterem o esquema de Seita Secreta. Nos EUA e Inglaterra os Gardnerianos são chamados de "Snobs of the Craft" (Snobes da Arte), pois muitos deles acreditam que são os únicos descendentes diretos do Paganismo purista. 

Cada Coven Gardneriano é autônomo e é dirigido por uma Sacerdotisa, com a ajuda do Sacerdote, Senhores dos Quadrantes, Mensageiro, etc. Isto mantém o linhagem e cria um número de líderes e de professores experientes para o treinamento dos Iniciandos. 

A Bíblia Completa das Bruxas (The Witches Bible Complete) escrita por Janet e Stuart Farrar, como também muitos livros escritos por por Doreen Valiente têm base nesta Tradição e na Tradição Alexandrina em muitos aspectos. 


  • TRADIÇÃO HECATINA: Uma Tradição de Bruxos que buscam inspiração em Hécate e tentam reconstruir e modernizar os rituais antigos da adoração à esta Deusa. É algumas vezes chamadas de Tradição Caledoniana ou Caledonii. 

  • BRUXO HEREDITÁRIO OU TRADIÇÃO FAMILIAR: Um Bruxo que normalmente foi treinado por um ente familiar e/ou pode localizar sua história familiar em outro Bruxo ou Bruxos. 

Os Bruxos Hereditários, ou Genéticos como gosto de chamar, são pessoas que têm, ou supõem ter, uma ascendência Pagã(mãe, tia, avó são os alvos mais visados). 

A maioria dos Hereditários não aceitam a infiltração de outras pessoas fora de sua dinastia, porém algumas Tradições Familiares “adotam” alguns membros, escolhidos “à dedo” em seu segmento. 


  • BRUXA DE COZINHA: Uma Bruxa prática que é freqüentemente eclética, enfoca e centra sua magia e espiritualidade ao redor do ' forno e do lar'. 

  • BRUXARIA SATÂNICA: Bruxos não reconhecem Satanás porque “Satã” é um fenômeno puramente Cristão, concebido muito posteriormente ao surgimento do Paganismo. Nenhum verdadeiro Bruxo diria-se Bruxo Satânico. Se você ouvir este termo saia correndo, pode ter certeza de que trata-se de um charlatão! 

  • SEAX-WICA OU WICCA SAXÔNICA: Fundada em 1973, pelo autor prolífico, Raymond Buckland que era, naquele momento, um Bruxo Gardneriano. Uma das primeiras tradições precursoras em Bruxos solitários e o auto-iniciados. Estes dois aspectos fizeram dela um caminho popular. 

  • BRUXO SOLITÁRIO: Uma pessoa que pratica a Arte só (mas pode se juntar às festividades de Sabbat em um Coven ou com outros Bruxos Solitários ocasionalmente). Um Bruxo Solitário pode seguir quaisquer das Tradições, ou nenhuma delas. A maioria de Bruxos ecléticos são Solitários. 

  • TRADIÇÃO STREGA: Começou ao redor na Itália em 1353. A história controversa sobre esta Tradição pode ser achada em muitos locais e em muitos livros. Arádia ...Gospell of the Witches (Arádia...A Doutrina das Bruxas) é um deles. 

  • TRADIÇÃO TEUTÔNICA OU NÓRDICA: Teutônicos são um grupo de pessoas que falam o norueguês, fosso, islandês, sueco, o inglês e outros dialetos europeus que são considerados “idiomas Germânicos”. Um Bruxo teutônico acha freqüentemente inspiração nos mitos tradicionais e lendas, Deuses e Deusas das áreas onde estes dialetos se originaram. 

  • TRADIÇÃO ASATRÚ: Teve suas origens no Norte da Europa e é uma das facções das Tradições Teutônica e Nórdica. Esta Tradição é praticada hoje por aqueles que sentem uma ligação com os nórdicos e teutônicos e que desejam estudar a filosofia e religiosidade da antiga Escandinávia, através dos Eddas e Runas. Encoraja um senso de responsabilidade e crescimento espiritual, freqüentemente embasados nos conceitos atribuídos aos nobres guerreiros de tempos ancestrais. 

  • TRADIÇÃO ALGARD: Uma americana iniciada nas Tradições Gardneriana e Alexandrina, chamada Mary Nesnick, fundou essa "nova" tradição que reúne ensinamentos de ambas tradições sob uma única insígnia. 

  • BRUXARIA TRADICIONAL: Todo Bruxo tradicional dará uma definição diferente para este termo. Um Bruxo tradicional é aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo à Wiccaniano e define os dois como caminhos muito diferentes. Um Bruxo tradicional fundamenta seu trabalho mágico em métodos históricos da tradição, religiosidade e geografia de seu país. 

  • TRADIÇÃO GALESA DE GWYDDONAID: Uma Tradição Galesa Céltica da Wicca, que adora o panteão galês de Deuses e Deusas. Gwyddonaid, foi quem grosseiramente traduziu a ignóbil obra galesa "Árvore da Bruxa(Tree Witch)" e propagou esta forma de trabalhar magicamente.







Fonte: O Beabá da Wicca( bom para iniciantes) - Carlos W

sábado, 5 de janeiro de 2013

Super indico


Super indico galera. Esse é um blog de poesias da minha amiga  Dark-Arcueid. Esse aqui é um em homenagem a Grande Mãe. Adorei. Para quem quiser conferir outras poesias esse aqui é o endereço: http://dark-arcueidventrue.blogspot.com.br/



O oculto
O misterioso
Meu caminho místico

Sinto meu espirito se elevar
ouço os espíritos da terra falarem comigo
sinto-me purificada

Entro em transe,
Medito
Ouço

Sirvo a uma Deusa
a Nossa Grande Mãe
agradeço a ela por tudo







Fonte: http://dark-arcueidventrue.blogspot.com.br/

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Vampiros Energéticos






Um vampiro psíquico, energético ou prânico, ou psyvamp para abreviar, é definido como uma pessoa que tem a habilidade inata para tirar da energia de vida de outros.

A prática da vampirização energética pode ser consciente ou inconsciente.
Na maioria dos casos é totalmente inconsciente e envolve às vezes pessoas consideradas normalmente como “boas”, delicadas ou gentis, embora a condição de necessitar intensa e continuamente de energia reflita um estado de intenso desequilíbrio interior , porém existem outros perfis.
Existem Vampiros Energéticos com o perfil psicológico de uma pessoa extremamente egoísta, que considera seus problemas maiores que os de todo mundo. Através de uma mentalidade doentia e auto-centrada, esses indivíduos bloqueiam-se na capacidade natural de se abastecer no manancial cósmico de energia, restando-lhe como alternativa a forma anti-natural de abastecimento: o sistemático roubo da energia de outras pessoas.
Pode-se sofrer uma vampirização energética de várias formas: através do olhar, da voz (pela manutenção de longas conversações), pelo telefone, ou, simplesmente, através da proximidade do agente.






Deuses Brasileiros (Parte II)

               Sumé
Responsável por manter as leis e as regras. Sua descrição variava de tribo para tribo. Teria estado entre os índios antes da chegada dos portugueses e ter-lhes-ia transmitido uma série de conhecimentos. Além disso, seria o responsável pela introdução de alguns elementos básicos da alimentação indígena como a mandioca, o mate e a batata-doce. Em virtude da desobediência dos indígenas, Sumé um dia partiu – saiu caminhando sobre o oceano Atlântico, prometendo voltar para disciplinar os índios.
Para os índios, quando Sumé foi embora, deixou uma série de rastros escritos em pedra. Tais desenhos são considerados, pela ciência, desenhos de povos pré-indígenas. Uma antiga trilha indígena chamada de Paebiru (caminho do sol) e situada na Paraíba, é conhecida por ter sido aberta por Sumé. Ainda há relatos de que Sumé percorreu todo território brasileiro.







Yorixiriamori
Esse deus deixava as mulheres encantadas com seu canto,o que despertou a inveja nos homens,que tentaram matá-lo. O deus fugiu sob a forma de um pássaro. É um personagem do mito “A Árvore Cantante”, dos Ianomâmis. Essa árvore desapareceu depois da fuga da divindade.





              
  Akuanduba
Divindade dos índios araras, tocava a sua flauta para por ordem no mundo.
A boa humanidade, protegida pela divindade Akuanduba, vivia conforme as coisas básicas da vida: acordar, comer, beber, namorar, dormir. Se alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a divindade fazia soar uma pequena flauta, chamando a atenção de todos para que se comportassem de acordo com a boa ordem.








                 Wandi
Deus dos iecuanas,ele criou três seres para gerarem o mundo. Os dois primeiros cometeram um erro, e criaram uma criatura defeituosa,que representa os males do mundo. O terceiro concluiu o ato da criação.











            
   Yebá Bëló
Conhecida também como “A mulher que apareceu do nada”, é uma divindade do mito de criação dos índios dessanas.Segundo eles,os seres humanos surgiram das folhas de coca(ipadu), que ela mascava.
















Há muito mais deuses brasileiros, mas aqui estão os principais.Nos links que se seguem abaixo ha mais coisas sobre eles e outros seres do nosso folclore. Espero que tenham gostado!









Deuses Brasileiros (Parte I)

Quando falamos em Deuses sempre nos vem a cabeça deuses de diversos panteões como Zeus, Odin, Danna, etc, menos os da nossa própria cultura. Eu sei disso, porque agora é que estou conhecendo os realmente os deuses brasileiros, antes só tinha conhecimento de alguns que ouvi histórias na escola quando estudávamos sobre o folclore. Hoje postarei as lendas de alguns deuses da nossa cultura,espero que gostem!

pelegonodiva.blogspot.com

             Tupã
Tupã (Deus trovão) é o grande criador dos céus, da terra e dos mares, assim como do mundo animal e vegetal. Além de ensinar aos homens a agricultura, o artesanato e a caça, concedeu aos Pajés o conhecimento das plantas medicinais e dos rituais mágicos de cura.
Os tupis o considerava personagem ligado aos trovões, às tempestades, às chamas e aos raios.
Na mitologia tupi-guarani, entretanto, Tupã era um personagem de segunda ordem. Os catecúmenos (aqueles que se preparam para receber o batismo; cristão novos) é que, já no período da colonização, principiaram a valorizá-lo como entidade idêntica a Deus. É indispensável, pois, distinguir o mito ameríndio, onde Tupã é apenas um demônio que provoca chuvas, raios e tempestades, tendo uma missão civilizadora entre os homens, e o mito sincrético de Tupã-Deus.


http://eujatedisseque.blogspot.com.br/2011/05/deuses-brasileiros.html
              Jaci
Deusa-Lua, irmã-esposa do Sol. Protetora da vida vegetal,é mãe de todos os frutos, guardiã da noite,protetora dos amantes e da reprodução, um de seus papéis é despertar a saudade no coração dos guerreiros e caçadores, apressando sua volta para suas esposas. Filha de Tupã, Jaci e irmã esposa de Guaraci, o deus Sol.Tem duas formas: Iaci Omunhã (Lua Nova) e Iaci Icaua (Lua Cheia) .
Na mitologia hindu ela é conhecida como Vishnu e na egípcia de Ísis.











bruxaguinevere.blogspot.com
             Guaraci
       Filho de Tupã, o deus Sol auxiliou o pai na criação de todos os seres vivos. Irmão marido de Jaci, a deusa Lua, Guaraci é o guardião das criaturas durante o dia. Na passagem da noite para o dia – o encontro entre Jaci e Guaraci-, as esposas pedem proteção para os maridos que vão caçar. Na mitologia hindu é identificado como Brahma e na egípcia de Osíris.














pt.fantasia.wikia.com
             
 
 

 Ceuci
Protetora das lavouras e da moradia indígenas, Ceuci foi comparada pelos colonizadores católicos à Virgem Maria, por ter dado à luz de maneira milagrosa: seu filho, Jurupari – espírito guia e guardião- nasceu do fruto da cucura-purumã (arvore que representa o bem e o mal na mitologia tupi)
              Jurupari
Senhor das Leis, é filho virginal de Ceuci. Não podia ser visto por nenhuma mulher; aquela que o visse, morria.





lenda-e-lendas.blogspot.com
   


  Anhangá
Inimigo de Tupã, a alma errante (tupi ang), que tomava o aspecto de fantasma ou de duende, vagando pelos campos e florestas. Anhangá é o deus das regiões infernais, um espírito andarilho que pode tomar forma de vários animais da selva. Apesar de ser considerado o protetor dos animais e dos caçadores, é associado ao mal. Se aprece para alguém, é sinal de desgraça e mau agouro. Anhangá e comparado ao demônio na teologia cristã.













Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=-KNS-v2iuAA

Fadas


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 A crença nos Fays (Fadas) é um aspecto importante do folclore gaélico até hoje.

 Atualmente, há várias versões que tentam explicar sua origem: as versões cristianizadas e, 
portanto, mais recentes, falam que eles são "anjos caídos", que foram negados a um lugar no céu por algum delito pouco sério, ou os Deuses antigos, que diminuíram de estatura como resultado da introdução do cristianismo entre seus povos.

  Muitas pessoas entendem que os Fays são uma raça não-humana que também vive nesse planeta.

  Mas a tradição mais divulgada falam que os Fays são os remanescentes dos primitivos povos britânicos,  mais conhecidos como "Velho Povo" (Fays).

  Ao que parece, o Velho Povo habitava as Ilhas Britânicas na Idade do Bronze. Quando começou a invasão das suas terras, esse povo fugiu para as montanhas e colinas (chamadas, em gaélico, de Sidhe ou Sidh - que significa "Terras Altas") para se protegerem das guerras, uma vez que eram povos pacíficos. Essas novas terras, ocupadas pelos Fays, passou a ser chamada de Fairland (Terra das Fadas).

  A mitologia britânica, conserva o nome de alguns desses povos:
  •   Os Daione Sidhe (pronúnica: di-na chi) - fadas das montanhas/subterrâneas;
  •   Os Bwragedd Annwn (pronúncia: burageth anun) - fadas dos lagos;
  •   Os Flidais - fadas das florestas e bosques;
  •   Os Tylmyth Teg (pronúncia: tarluith-taig) - do país de Gales; e
  •   Os Unseelie - da Escócia.
  •   Menos conhecidos, também falam dos "Bons Vizinhos", os Seeli e o Povo Wee.
  Nas montanhas, os Daione Sidhe construíram casas subterrâneas (chamadas "brugh"),
  cuja entrada era marcada por outeiros ou pequenos montes (chamados "knowe").


  Os Bwragedd Annwn, por sua vez, tinha a entrada de suas cidades subterrâneas no fundo de lagos, riachos e córregos.

  A atividade mais comum dos Fays é a criação de um gado malhado - chamado Gwartheg Y Llyn (pronúncia: guarr-they er thlin) -, que pastoreiam com a ajuda de grandes cães brancos com orelhas vermelhas - os Cwn Annwn (pronúncia: kun anun) ou "Cães dos Montes".

  A Tradição Fairy Wicca quer resgatar a religiosidade desses antigos povos britânicos, 
trabalhando com energias e espíritos da natureza, de acordo com rituais muito antigos, 
que dizem ser herança do próprio "Velho Povo". 

  A visão de "Fadas" que os bruxos da Fairy Wicca têm, é muito diferente da que estamos acostumados.

  Não tem nada a ver com a "Sininho", do Peter Pan, ou a Fada Azul, do Pinóquio.

  Eles entendem os Fays como elementais dos quatro Elementos, ou seja, para eles, os Silfos, as Salamandras, os Duendes, os Gnomos, as Ondinas, as Sereias, etc., são todos membros do mesmo Velho Povo. Justificam essa visão, lembrando que tudo que faz parte da Natureza, tem um ou mais Fays responsável. Cada folha de grama, cada pedaço de pedra, 
cada árvore, cada planta, cada porção de ar ou de água tem no mínimo um Fays ali.
 
 Portanto, estamos cercados de fadas por onde quer que andemos: a fibra vegetal de nossas roupas,a madeira da mesa e da cadeira, a água que bebemos e o ar que respiramos... Em cada porção da Natureza, há um Fay responsável.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Lei Tríplice








         “Tudo o que fizermos, para o bem ou mal, a nós retornará triplicadamente e nesta
encarnação”.

A lei tríplice consiste em ressaltar que tudo o que fizermos retornará para nós três vezes, se fizer o bem colherá três vezes o bem, se fizer o mal três vezes o receberá de volta. Por isso faça sempre o bem, ajude as pessoas, cuide da natureza e não deseje o mal a ninguém, pois em tudo que fazemos há consequências.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A Deusa


A Deusa é a Mãe universal. É a fonte da fertilidade, da infinita sabedoria e dos cuidados amorosos. Segundo a Wicca, Ela possui três aspectos: a Donzela, a Mãe e a Anciã, que simbolizam as Luas Crescente, Cheia e Minguante. Ela é a um só tempo o campo não arado, a plena colheita e a Terra dormente, coberta de neve. Ela dá à luz abundância. Mas, uma vez que a vida é um presente Seu, ela a empresta com a promessa da morte. Esta não representa as trevas e o esquecimento, mas sim um repouso pela fadiga da existência física. É uma existência humana entre duas encarnações.

Uma vez que a Deusa é a natureza, toda a natureza, Ela é tanto a tentadora como a Velha; o tornado e a chuva fresca de primavera; o berço e o túmulo.

Porém, apesar de Ela ser feita de ambas as naturezas, a Wicca a reverencia como a doadora da fertilidade, do amor e da abundância, se bem que seu lado obscuro também é reconhecido. Nós A vemos
na Lua, no silencioso e fluente oceano, e no primeiro verdejar da primavera. Ela é a incorporação da fertilidade e do amor.
A Deusa é conhecida como a Rainha do paraíso, Mãe dos Deuses que criaram os Deuses, a Fonte Divina, A Matriz Universal, A Grande Mãe e incontáveis outros títulos.

Muitos símbolos são utilizados na Wicca para honrá-la, como o caldeirão, a taça, o machado, flores de cinco pétalas, o espelho, colares, conchas do mar, pérolas, prata, esmeralda... para citar uns poucos.

Por governar a Terra, o mar e a Lua, muitas e variadas são suas criaturas. Algumas incluiriam o coelho, o urso, a coruja, o gato, o cão, o morcego, o ganso, a vaca, o golfinho, o leão, o cavalo, a corruíra, o escorpião, a aranha e a abelha. Todos são sagrados à Deusa.

A Deusa já foi representada como uma caçadora correndo com seus cães de caça; uma deidade celestial caminhando pelos céus com pó de estrelas saindo de seus pés; a eterna Mãe com o peso da criança; a tecelã de nossas vidas e mortes; uma Anciã caminhando sob o luar buscando os fracos e esquecidos, assim como muitos outros seres.

Mas, independentemente de como A vemos, Ela é onipresente,imutável, eterna.





Fonte:  Guia essencial da Bruxa Solitária - Scott Cunningham

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Roda do Ano



Antigamente, quando o Deus e a Deusa eram tão reais quanto o Sol e a Lua, os rituais eram desestruturados - eram uma comunhão alegre e espontânea com o Divino. Depois, os rituais passaram a observar o ciclo do Sol através do ano astrológico e das estações, e também dos ciclos lunares mensais.

Atualmente, rituais parecidos são observados pela Bruxaria - e estas celebrações criam uma proximidade mágica com as Deidades e com o poder por trás delas.

A finalidade primordial da Bruxaria é estar em harmonia com a Natureza e com as energias divinas contidas nela. E a melhor forma de alcançar esta harmonia é a observação dos ciclos naturais. É para isso que servem os Esbats e Sabbats.

"Esbat" é o nome de cada uma das reuniões (ou celebrações solitárias) mensais, no primeiro dia da Lua Cheia ou da Lua Nova de cada mês. Nestas datas são celebrados os ciclos lunares; a finalidade básica dos Esbats é a celebração os ciclos da Deusa, em seus três aspectos: Donzela, Mãe e Anciã (Crescente, cheia e Minguante). Além disso, são épocas propícias para as reuniões, a editação e o estudo.

"Sabbat" é a denominação de cada um dos 8 grandes festivais solares que acontecem anualmente e que marcam a Roda do Ano das Bruxas.

Durante os Sabbats são celebrados, em grupo ou solitariamente, os ciclos do nascimento, maturidade, morte e renascimento do Deus, e sua profunda relação com a Deusa.

Mais um esclarecimento importante: Sabbat não é sinônimo de missa negra. Não custa repetir: não é usado nenhum símbolo ou objeto cristão. Nenhuma oração cristã é lida - nem de trás para frente nem de frente para trás. Não são feitos nem sacrifícios nem orgias.

Para entender melhor a Roda do Ano celebrada pelos Sabbats, podemos olhar para os períodos demarcados pelas 4 estações:

Durante o inverno, as árvores estão sem suas folhas, os animais se recolhem, os dias são muito curtos e as noites, longas. Lentamente, conforme os dias vão ficando mais longos e a primavera se aproxima, a Natureza parece se espreguiçar. É a época de preparar o solo. Com a chegada do verão, a Natureza explode em vida e fertilidade. É a época de semear. Enquanto o ano continua sua roda, o outono chega e, novamente, as folhas começam a cair. É a época de colher e armazenar para o inverno que novamente se aproxima.

Mesmo que aqui, no hemisfério sul - principalmente no nosso país tropical e bonito por natureza - as estações não sejam tão claramente definidas, dá para observar as mudanças sutis que acontecem. É só prestar atenção. Quem já viveu ou passou longas férias no interior sabe disso. As estações, as épocas de preparar a terra, de semear, de plantar e colher são super bem definidas.

Os Sabbats

SAMHAIN - Celebrado em 1o. de maio no hemisfério sul e em 31 de outubro no hemisfério norte (Obs.: a pronúncia é "Sôu-en")

YULE - Solstício de Inverno - Celebrado no primeiro dia do inverno (+ ou - 21 de junho no hemisfério sul e 21 de dezembro no hemisfério norte)

IMBOLC (ou Imbolg) - Celebrado em 2 de agosto no hemisfério sul e 2 de fevereiro no hemisfério norte

EOSTAR (ou Ostara) - Equinócio de Primavera - Celebrado no primeiro dia da primavera (+ ou - 21 de setembro no hemisfério sul e 21 de março no hemisfério norte)

BELTANE - Celebrado em 31 de outubro no hemisfério sul e 1o. de maio no hemisfério norte

LITHA - Solstício de Verão (Mid Summer) - Celebrado no primeiro dia do verão (+ ou - 21 de dezembro no hemisfério sul e 21 de junho no hemisfério norte)

LUGHNASAD (ou Lammas) - Celebrado em 2 de fevereiro no hemisfério sul e 2 de agosto no hemisfério norte

MABON - Equinócio de Outono - Celebrado no primeiro dia do outono (+ ou - 21 de março no hemisfério sul e 21 de setembro no hemisfério norte)

Para tentar entender os rituais, em primeiro lugar, não podemos deixar de lado o conceito de que as celebrações atuais são baseadas em rituais Celtas extremamente antigos, e que tiveram origem em uma época em que a atividade básica de subsistência era a agricultura.

Vamos começar pelo SAMHAIN, em 1o. de maio. Este Sabbat marca o início, o prenúncio da estação da morte: o Inverno. Representa a morte simbólica do Deus e, na Natureza, a estação menos fértil - a Deusa está sem seu consorte!

O Samhain também era a antiga festa celta dos mortos. Na tradição céltica, o Samhain era a noite da morte e da ressurreição: os mortos precisavam esperar até esta data para fazer a travessia para o "País do Verão", onde a esperança de uma nova vida os aguardava - por isso, na Bruxaria, esta é a época em que e sabe que os véus entre os mundos ficam mais tênues. É um tempo de reflexão, de olhar para o que foi feito no ano anterior, e uma época de lembrar os antes queridos que já foram para outros planos.

A noite do Samhain é considerada, pelas Bruxas, como a noite de ano novo por esta conotação de "passagem" da morte para a promessa de uma nova vida de abundância.

A data do Samhain da tradição céltica era tão forte no hemisfério norte (31 de outubro) que foi adaptada pelo cristianismo, na Idade Média, e transformou-se na "noite de todos do santos", ou "noite de todas as almas" (Halloween, em inglês, é uma corruptela de All Hallows Eve, ou "noite de todas as almas"), celebrada até hoje...

O Sabbat seguinte é o YULE, celebrado na noite do Solstício de Inverno, perto de 21 de Junho. Uma vez que nesta data ocorrem a noite mais longa e o dia mais curto do ano, e sendo o Sol uma das representações do Deus, o Yule marca a época do ano em que o Deus renasce - porque, a partir do Solstício, as noites ficarão progressivamente mais curtas, e os dias (a presença do Sol) mais longos.

O IMBOLC, em 2 de agosto, é um Sabbat de purificação depois das privações do Inverno. É uma época de celebração ao calor que aquece a Terra através do poder renovado do Sol, que renasceu da Deusa no Yule. Os dias são mais longos e o início da Primavera pode ser sentido na Natureza, que parece se espreguiçar. É um festival de fogo, luz e fertilidade, em que as fogueiras e muitas velas são acesas, representando tanto a nossa própria iluminação pessoal quanto a luz e o calor que estão aumentando.

O Equinócio de Primavera, EOSTAR, marca o primeiro dia da Primavera (perto de 21 de Setembro). As energias da Natureza sutilmente emergem do sono em que estiveram mergulhadas durante o Inverno. A Deusa cobre a Terra de promessas de fertilidade, enquanto o Deus - renascido no Yule - começa a passar da infância para a maturidade. Em Eostar, a duração da noite e do dia são iguais. A luz começa a vencer a escuridão; o crescimento do Deus e a receptividade da Deusa inspiram as criaturas na Terra a se reproduzir. É a época de iniciar, de agir, de plantar as sementes para o futuro.

BELTANE, em 31 de outubro, representa a entrada do jovem Deus para a idade adulta. Incitados pelas energias da Natureza, pela força das sementes e flores que desabrocham, a Deusa e o Deus apaixonam-se. Nesta data são celebrados rituais de fertilidade e imensas fogueiras são acesas. As fogueiras de Beltane simbolizam o calor da paixão e a intensidade da interação entre a Deusa e o Deus, e a crescente fecundidade da Terra.

O Solstício de Verão, ou LITHA (perto de 21 de dezembro), é celebrado quando o poder e a força da Natureza chegam ao seu ponto mais alto. A Terra está repleta e abundante com a fertilidade da Deusa e do Deus. Mais uma vez, são acesas fogueiras homenageando a energia do Sol, que atinge seu ápice: esta é a noite mais curta e o dia mais longo do ano.

LUGHNASAD, em 2 de fevereiro, é a época da primeira colheita, quando as sementes plantadas na Primavera dão os primeiros frutos ou geram outras sementes que vão assegurar os resultados futuros. Mas o Deus começa a perder sua força e, assim, os dias começam a ficar mais curtos e as noites mais longas.

O Equinócio de Outono, ou MABON (primeiro dia do Outono, perto de 21 de março), representa a plenitude da colheita iniciada no Lughnasad. Mais uma vez, o dia e a noite têm uma duração igual. A Natureza começa a declinar, preparando-se para o Samhain que se aproxima, preparando-se novamente para o Inverno, a época do recolhimento... e para um novo ciclo que começa.

Os Sabbats são uma forma fantástica de conhecer, respeitar e celebrar os ciclos naturais que quase todo mundo nem vê passar... e são uma chance única de aprender a sintonizar e harmonizar a própria vida, os próprios ciclos vitais, com as energias do Todo.






Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/textos/bruxaroda.htm